Se o dia mal bater à sua porta

Olá pra vocês! Tudo bem?

Sentiram a minha falta? rs

Hoje quero trazer uma reflexão muito importante para os nossos dias e para a nossa vida. 

Mas, antes quero informá-las, lindas de Deus,  que coloquei a programação do blog, a partir de hoje, que pode ser consultada no "botão" marcador "Mural de Fotos". 

Espero que vocês gostem da nova programação.

Bem, vamos lá à nossa reflexão do dia?  

Quando vemos tantas catástrofes, tantos desastres, tanta maldade, tanta violência acontecendo no mundo e na vida de outras pessoas, são tantos os sentimentos controversos, conflituosos que invadem nossa alma.

Sentimentos de descrédito no ser humano, de comoção, de pena, de tristeza, de alívio (por não ser com nossa família), de desesperança, de vulnerabilidade, de angústia, de perturbação, de incerteza, de insegurança, sensação de impotência, de medo...

Mas, e quando o dia mal bate à nossa porta, o que fazer? 

Não adianta fechar bem a porta nem reforçar as fechaduras.

Porque o mal entra de assalto, sem ser convidado, contra nossa vontade e desejo.

E quando o dia mal adentra a nossa porta ele nos desafia a provarmos no que realmente acreditamos e nos convida a desistirmos de nossa vida e de nossos sonhos.  

E nessa hora, o que dizer? O que pensar? Como agir? Como arrancar a dor de dentro do peito?

Como não permitir que o desespero tome conta de você e lhe roube todas as esperanças, as alegrias e momentos bons seus.

De que maneira podemos encarar a calamidade e “olhá-la nos olhos” sem fraquejar?

É possível ficarmos frente a frente com tragédia e dizer: não tem problema, eu sou forte?

É possível manter o equilíbrio e a serenidade diante de momentos sombrios de aflição?

É possível acreditar que que a crise é um aprendizado e não uma tribulação?

É possível conter esse furacão dentro de nós e aplacar as emoções que vem como um turbilhão?

Como não deixar a revolta se instalar?

Como ter coragem para os momentos caóticos enfrentar?

Ah, se nos fosse possível tirar a dor como tiramos uma peça de roupa...

Parece não haver remédio para esse mal...

O silêncio perturba e "fala" insistentemente qual goteira em dia de chuva torrencial.

Sim, é possível vencer o dia mal!

O dia mal bateu à minha porta por inúmeras vezes.

Algumas vezes veio como uma chuva rápida de verão onde logo abriu o sol.

Outras, como um temporal com ventos fortes e devastadores: um rompimento doloroso, as mortes de entes queridos, uma tragédia familiar e tantos outros momentos que assolaram as portas da minha vida.

Lembro-me da pior fase da minha vida onde o dia mal que bateu à minha porta foi tão assolador, a dor e o sofrimentos eram tão dolorosos que me revoltei e por um momento não encontrei alento. 

Eu sofria muito e não entendia o motivo daquele "mal".

Porém, quando não aguentava mais tanto sofrimento, resolvi buscar consolo e conforto em Deus (o que eu deveria ter feito desde o início, assim teria sofrido menos) e então tudo mudou.

Quando acheguei-me a Deus e abriguei-me debaixo das suas asas, à sombra do Onipotente descansei.

Em Deus encontrei alívio e bálsamo para minha alma.

E Deus foi me mostrando muitas coisas e me fez enxergar e entender que o mal na verdade era um bem e que eu estava invertendo as coisas porque eu estava olhando somente para a minha dor, para as circunstâncias, para o meu "umbigo", estava com uma visão simplista do fato, eu não conseguia ver o todo.

Deus me fez entender que sofremos sim, que as angústias fazem parte da vida, mas que temos em Deus o refrigério, o refúgio, o socorro bem presente na hora da angústia.

É Deus que nos sustenta, renova as nossas forças e nos capacita a suportar e superar o dia mal.

É Deus quem criou o tempo para nos ensinar, nos acalmar, trazer respostas e cicatrizar feridas. Ah, o tempo.... nada como o tempo para curar as feridas.

Portanto, quando o dia mal bater à sua porta diga: Deus, eu não suporto, eu não consigo, mas me ajuda, fica comigo, me fortalece, cuida de mim...  

E Ele vai cuidar de você assim como tem cuidado de mim...