Olá pra vocês!
Genteeeee, eu tinha que falar sobre esse filme!
Eu ouvi muito falar sobre o livro e depois sobre o filme e pensei: deve ser um bom filme.
Ouvi as pessoas que assistiram o filme, falarem que choraram litros e que ficaram encantadas, extasiadas e inebriadas ao saírem do cinema e fiquei muito curiosa.
Então pensei: esse filme deve ser maravilhoso, tudo de bom.
Não li o livro, mas assisti o filme e para a minha surpresa minha percepção desse filme foi bem diferente de quase todo mundo...
Meu sentimento e opinião sobre o filme são contraditórios aos da maioria, será que sou E.T.? rs.
Esse filme é baseado no livro best-seller "Como eu era antes de você" da britânica Jojo Moyes.
No enredo o "casal 20" Louisa e Will é interpretado pelos atores Emilia Clarke (da série Games of Thrones) e Sam Claflin (de Jogos Vorazes).
A estória inicia de maneira bem clichê a mocinha é pobre e o mocinho é rico.
Ela é contratada para cuidar dele que ficou tetraplégico após ser atropelado por uma moto.
Os dois se apaixonam e até aí nada de novo, é a mesma coisa de todos os filmes de romance.
Inclusive esse filme me lembrou muito o filme da Julia Roberts "Tudo por amor" que ela é contratada para cuidar de um rapaz rico que está com leucemia e eles acabam se apaixonando.
O ápice do filme é quando Louisa descobre que Will faria suicídio assistido e decide fazer de tudo para que ele mude de ideia.
Louisa abre os olhos de Will para uma vida de possibilidades, lugares pra conhecer, coisas que mesmo com suas limitações são possíveis de fazer, até mesmo amar e ser feliz.
Will, por sua vez, também contribuiu para a vida de Louisa lhe mostrando que ela tinha valor, que devia sair da zona de conforto, que podia crescer, que podia ser mais.
O filme também aborda a questão da deficiência, suas dificuldades e limitações.
Como eles sofrem, como são discriminados e como é difícil para alguém que era ativo, cheio de saúde, que ia pra o lugar que queria, que gostava de aventuras e esportes, que amava a vida e de uma hora pra outra fica preso ora a uma cama, ora a uma cadeira com o corpo imóvel.
Como eles dependem de alguém para tudo, até para as questões mais básicas como alimentar-se e tomar banho.
Como seus dias são nebulosos, que existem dias pouco ruins, dias muito ruins, mas dias bons e felizes são difíceis.
Que há vários momentos que a depressão lhes domina e eles desejam a morte com todas as suas forças, pois sua vida se torna insuportável.
Contudo, muitas pessoas com deficiência se adaptam, se agarram à vida, buscam algo que lhes seja possível e lhes dê prazer, se superam e não desistem da vida.
Não quero tirar a ilusão de ninguém, mas pra mim esse filme foi uma decepção, cheguei a pensar que não assisti o mesmo filme que todo mundo e antes que vocês me joguem pedra (rs) vou lhes explicar os motivos que me levaram a ter esse entendimento.
Nem vou falar do fato de que o personagem principal tinha que ser rico e morar num castelo para fácil aceitação do público...
Quero falar sobre a questão central do filme que é a problemática do suicídio, da decisão dele de tirar a própria vida de maneira assistida.
Esperava que essa estória servisse de lampejo, de inspiração e incentivo para aqueles que vivem de maneira semelhante, mas não foi isso que aconteceu.
Algumas mensagens foram passadas no filme, algumas boas, outras nem tanto.
A mensagem que mais ecoou na minha mente foi a de que é melhor para um tetraplégico morrer.
Outras mensagens negativas passadas no filme, de forma sutil, foram:
- a vida não vale a pena se você tiver limitações;
- você não tem valor na vida se for tetraplégico;
- é melhor morrer do que se adaptar, do que depender de alguém, do que precisar de ajuda, do que ver a vida sob novo prisma;
- que o egoísmo é mais forte e mais importante do que o amor e o cuidado dos seus pais;
- que a covardia e o individualismo superam o amor da pessoa amada e tudo o que ela possa fazer por você para vê-lo feliz;
- que num tema tão importante e que traria tantos resultados nobres, simplesmente ignoraram as pessoas que lutam para viver cada dia ultrapassando seus limites;
- que não importa magoar e machucar as pessoas que se ama desde que você faça o que quer...
O que eu desejava ver nesse filme era uma mensagem de esperança, de que devemos aceitar as diferenças e sabermos que a maior beleza é a que vive dentro de nós, que é possível superar a tragédia, que é possível amar e ser amado mesmo quando não se sente inteiro.
Eu queria muito ter sido surpreendida, diante de um tema de tamanha importância, que o Will fosse interpretado por um ator realmente tetraplégico, por que não?
Mas o que eu vi foi uma estória simplória de um caso de amor que deu errado porque a menina fez de tudo por ele para fazê-lo abraçar a vida ao lado dela e ele preferiu a morte do que o amor que ela lhe ofereceu e para minimizar o estrago ele deixa pra ela uma soma em dinheiro que me pareceu mais um prêmio de consolo.
A que ponto chega a arrogância humana em querer tomar o lugar de Deus e decidir sua morte.
Esse filme pra mim romantizou a rebeldia, a covardia e o suicídio e só reforçou a visão negativa das pessoas a respeito da deficiência.
É lamentável porque o filme poderia ter inspirado e doado esperança para as pessoas que convivem diariamente com realidade igual ou semelhante ao personagem.
Você pode pensar: é apenas um filme.
Mas os filmes também são meios de comunicação e formação de opinião.
Por isso que eu prefiro os clássicos, eles nunca decepcionam.
Se vocês viram o filme sob outro prisma e gostaram fiquem com esse sentimento, não quero mudar a opinião de ninguém.
Mas não podia deixar de falar minha opinião desse filme - simplesmente não gostei!!!
Sorry, mas essa é minha humilde opinião.
No enredo o "casal 20" Louisa e Will é interpretado pelos atores Emilia Clarke (da série Games of Thrones) e Sam Claflin (de Jogos Vorazes).
A estória inicia de maneira bem clichê a mocinha é pobre e o mocinho é rico.
Ela é contratada para cuidar dele que ficou tetraplégico após ser atropelado por uma moto.
Os dois se apaixonam e até aí nada de novo, é a mesma coisa de todos os filmes de romance.
Inclusive esse filme me lembrou muito o filme da Julia Roberts "Tudo por amor" que ela é contratada para cuidar de um rapaz rico que está com leucemia e eles acabam se apaixonando.
O ápice do filme é quando Louisa descobre que Will faria suicídio assistido e decide fazer de tudo para que ele mude de ideia.
Louisa abre os olhos de Will para uma vida de possibilidades, lugares pra conhecer, coisas que mesmo com suas limitações são possíveis de fazer, até mesmo amar e ser feliz.
Will, por sua vez, também contribuiu para a vida de Louisa lhe mostrando que ela tinha valor, que devia sair da zona de conforto, que podia crescer, que podia ser mais.
O filme também aborda a questão da deficiência, suas dificuldades e limitações.
Como eles sofrem, como são discriminados e como é difícil para alguém que era ativo, cheio de saúde, que ia pra o lugar que queria, que gostava de aventuras e esportes, que amava a vida e de uma hora pra outra fica preso ora a uma cama, ora a uma cadeira com o corpo imóvel.
Como eles dependem de alguém para tudo, até para as questões mais básicas como alimentar-se e tomar banho.
Como seus dias são nebulosos, que existem dias pouco ruins, dias muito ruins, mas dias bons e felizes são difíceis.
Que há vários momentos que a depressão lhes domina e eles desejam a morte com todas as suas forças, pois sua vida se torna insuportável.
Contudo, muitas pessoas com deficiência se adaptam, se agarram à vida, buscam algo que lhes seja possível e lhes dê prazer, se superam e não desistem da vida.
Não quero tirar a ilusão de ninguém, mas pra mim esse filme foi uma decepção, cheguei a pensar que não assisti o mesmo filme que todo mundo e antes que vocês me joguem pedra (rs) vou lhes explicar os motivos que me levaram a ter esse entendimento.
Nem vou falar do fato de que o personagem principal tinha que ser rico e morar num castelo para fácil aceitação do público...
Quero falar sobre a questão central do filme que é a problemática do suicídio, da decisão dele de tirar a própria vida de maneira assistida.
Esperava que essa estória servisse de lampejo, de inspiração e incentivo para aqueles que vivem de maneira semelhante, mas não foi isso que aconteceu.
Algumas mensagens foram passadas no filme, algumas boas, outras nem tanto.
A mensagem que mais ecoou na minha mente foi a de que é melhor para um tetraplégico morrer.
Outras mensagens negativas passadas no filme, de forma sutil, foram:
- a vida não vale a pena se você tiver limitações;
- você não tem valor na vida se for tetraplégico;
- é melhor morrer do que se adaptar, do que depender de alguém, do que precisar de ajuda, do que ver a vida sob novo prisma;
- que o egoísmo é mais forte e mais importante do que o amor e o cuidado dos seus pais;
- que a covardia e o individualismo superam o amor da pessoa amada e tudo o que ela possa fazer por você para vê-lo feliz;
- que num tema tão importante e que traria tantos resultados nobres, simplesmente ignoraram as pessoas que lutam para viver cada dia ultrapassando seus limites;
- que não importa magoar e machucar as pessoas que se ama desde que você faça o que quer...
O que eu desejava ver nesse filme era uma mensagem de esperança, de que devemos aceitar as diferenças e sabermos que a maior beleza é a que vive dentro de nós, que é possível superar a tragédia, que é possível amar e ser amado mesmo quando não se sente inteiro.
Eu queria muito ter sido surpreendida, diante de um tema de tamanha importância, que o Will fosse interpretado por um ator realmente tetraplégico, por que não?
Mas o que eu vi foi uma estória simplória de um caso de amor que deu errado porque a menina fez de tudo por ele para fazê-lo abraçar a vida ao lado dela e ele preferiu a morte do que o amor que ela lhe ofereceu e para minimizar o estrago ele deixa pra ela uma soma em dinheiro que me pareceu mais um prêmio de consolo.
A que ponto chega a arrogância humana em querer tomar o lugar de Deus e decidir sua morte.
Esse filme pra mim romantizou a rebeldia, a covardia e o suicídio e só reforçou a visão negativa das pessoas a respeito da deficiência.
É lamentável porque o filme poderia ter inspirado e doado esperança para as pessoas que convivem diariamente com realidade igual ou semelhante ao personagem.
Você pode pensar: é apenas um filme.
Mas os filmes também são meios de comunicação e formação de opinião.
Por isso que eu prefiro os clássicos, eles nunca decepcionam.
Se vocês viram o filme sob outro prisma e gostaram fiquem com esse sentimento, não quero mudar a opinião de ninguém.
Mas não podia deixar de falar minha opinião desse filme - simplesmente não gostei!!!
Sorry, mas essa é minha humilde opinião.
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