Atitudes para ser uma mãe melhor

Uma mãe perfeita faz tudo o que seu filho quer, dá tudo o que seu filho deseja, basta o seu filho chorar que ela corre, não contraria seu filho, nunca diz não e se dedica totalmente ao seu filho. Certo? Errado! Esses são os erros mais comuns e mais graves que uma mãe pode cometer.

Algumas mães acreditam que dar ao filho tudo o que elas não tiveram e deixar o filho fazer tudo o que quer, fará dele uma pessoa feliz e isso não é verdade, ao contrário, faz com que seu filho cresça achando que o mundo gira em torno do “seu umbigo”, com valores distorcidos e o torna um ser desconectado do mundo real.

A maternidade, seja para as mamães de primeira viagem ou para as experientes, chega como um acontecimento que muda por completo a vida dessas mulheres, afinal de contas, ser mãe é muito mais que dar à luz, trocar fraldas e amamentar.

Você tem se questionado se está no caminho certo para educação dos seus filhos?

Você tem se questionado se tem sido uma boa mãe?

Você deseja ser uma mãe melhor?

Prosseguindo nessa reflexão relevante, devemos atentar para questões importantes como: entender que a mãe deve preparar o seu filho para viver em sociedade e que na vida em comunidade existem regras a serem seguidas. Por isso, as regras e limites são vitais na educação dos filhos para que eles estejam preparados para viverem em sociedade como cidadãos de valor, pensantes e atuantes.

Ser uma mãe melhor é seu objetivo?

Então, veja as atitudes corretas que uma mãe exemplar deve ter:

Reserve um tempo para seu filho: ainda que você trabalhe fora, reserve um tempo de qualidade com seu filho, mesmo que o período a ser partilhado seja curto que seja de qualidade, que você esteja com ele de corpo e alma, sem pensar ou se ocupar de outra coisa ou pessoa que não seja seu filho. Cuidado com a falsa atenção.

Elogie seu filho: muitas mães acham que não podem elogiar seu filho senão vai “estragá-los” e outras acreditam que o elogio só deve ser feito quando a criança faz algo perfeito da maneira que a mãe deseja, ambas atitudes estão erradas. Elogie seu filho não pelos resultados, mas pelos seus esforços. O elogio ajuda a reforçar a autoestima e a autoconfiança da criança.

Diga ao seu filho que os ama e demonstre isso com suas atitudes: a mãe que faz carinho e diz "te amo" educa e prepara melhor o filho para o mundo.

Respeite o seu filho: muitas mães acham que os filhos devem ser robôs que fazem tudo sem questionar e não podem ter vontade própria. Mãe, o seu filho é uma pessoa que pensa, sente e tem vontades, por isso respeite-o como indivíduo.

Ensine boas maneiras: ensine seu filho a se desculpar, falar obrigado e pedir por favor.

Deixe-os experimentar as perdas: Quando ela fica brava e quebra um brinquedo, irá ficar sem. Se ela não colocou as roupas sujas na lavanderia, elas não serão lavadas.  E isso vai tomando outras proporções conforme a criança for ficando mais velha. Se seu filho não estudar, ele não irá bem na prova, e é normal que entenda que existem as consequências positivas e negativas para seus atos.

Controle as mídias: as crianças têm permanecido muito tempo no computador, no tablet, no celular, por isso elas estão mais inquietas, irritadas, ansiosas, desatentas na escola, com o raciocínio lento. O excesso de tempo nessas mídias, além de prejudicar a saúde da criança, pode levar a criança para lugares inapropriados para a idade dela, portanto, não só controle o tempo como os sites e o que será pesquisado ou acessado por ela.

Comunicação: o diálogo é vital para o relacionamento com seu filho.

Não terceirize a educação:  tem mães que nem conhecem mais seus filhos porque entregaram a educação dos seus filhos para as avós, tias, professoras, babás e agora para a internet. Muitas crianças têm sido educadas e vivem na “companhia” da internet. O que será que elas estão aprendendo?

Deixe seu filho participar das escolhas: quando a criança participa das escolhas ela se sente confortável para se expressar e mostrar sua vontade, coopera para a construção da autoconfiança e noções de responsabilidades.

Imponha regras e limites: muitos pais não gostam de contrariar os filhos, querem poupá-los de um “trauma”. As regras e limites são fundamentais para o desenvolvimento saudável da criança e não causam nenhum trauma. É importante estabelecer limites desde muito cedo e de maneira bem clara. Tenha coerência: se hoje a criança não pode dormir tarde para ver TV, amanhã ela também não poderá. "Não adianta colocar as regras um dia e, no outro, mudá-las", seja coerente e firme.

Lembre-se: Os pais não têm de receber a aprovação dos filhos - aliás, nem devem esperar por isso. Não podem se preocupar se estão sendo bonzinhos para a criança e, sim, orientar. A falta de limite pode ser sentida como abandono. É necessário impor limites, ter uma rotina bem estabelecida, acompanhar o filho no desenvolvimento escolar, saber dizer "não" quando preciso - e manter o "não". Crianças que crescem em um lar sem disciplina se sentem pouco queridas e pouco dignas. A elas falta direção e autocontrole, e conforme crescem se rebelam e têm pouco ou nenhum respeito por qualquer tipo de autoridade, incluindo a dos pais.

Ensine valores: valores éticos e estéticos para construção de um cidadão exemplar e não alguém mimado, egoísta e individualista.

Nunca diga palavras ofensivas: jamais diga frases como: “você não faz nada direito”; “você é burro mesmo”; “você é igual ao seu pai não presta pra nada”.

Não perca a paciência: reserve um pouco do seu estoque de paciência para seu filho. 

Repense como está lidando com seu filho: todos os dias reflita sobre suas atitudes com seu filho. Se existe algo que está fazendo errado, se algo não está funcionando na educação dele, se tem algo que você pode fazer melhor etc.

Faça da hora do jantar um momento de conversa: aproveite esse momento em que todos estão juntos, para promover discussão, debates e conversas proveitosas e partilhar experiências.  

Tenha momentos de lazer com seus filhos: além de reforçar o lado afetivo, esses momentos são importantíssimos, eles ficarão impressos na alma e na memória do seu filho pra sempre.

Não tenha filho preferido: dizer coisas do tipo: “pena que você não é igual ao seu irmão”, faz com que a criança cresça insegura e pode gerar inimizade entre irmãos.

Conheça os gostos de seu filho e use isso a seu favor.

Não feche os olhos para os erros do seu filho.

Seja justa.

Escute as crianças.

Seja mãe dos seus filhos e não amiguinha.

Não pressione demais as crianças.

Ensine-os a serem independentes.

Não compre presentes tentando compensar alguma carência.

Seja coerente, eduque-os com seu exemplo.

Proteja-os com conselhos.

Abençoe seus filhos.

Ensine-os a Palavra de Deus.

Cuidado como castiga seu filho: O castigo imposto não será positivo se for frequente. É preciso tomar cuidado para não inibir o comportamento indesejado da criança causando nela medo, é preciso que ela compreenda o motivo pelo qual ela está sendo corrigida, é importante ajudar a criança a perceber que existem consequências para os seus atos e que nem sempre elas estarão ligadas diretamente aos pais.

Se após todos esses esforços o seu filho te disser: “Eu te odeio, mãe! ”, não chore, ao contrário, fique tranquila porque você está no caminho certo. 

O ser humano, por natureza, não gosta de ser contrariado, especialmente uma criança e quando você o impede de fazer algo, essa é uma reação normal de uma insatisfação, na realidade ele não te odeia o que ele odeia é ser contrariado.

Entenda que os seus filhos vão te criticar e que sua orientação, educação e imposição de limites vão parecer algo errado, mas na verdade é uma prova de amor! Quem ama educa! Portanto, se você ama o seu filho eduque-o. Um dia ele entenderá que tudo o que você fez foi para o bem dele. 

A Bíblia ensina em Provérbios 29:15: " A vara e a repreensão dão sabedoria, mas a criança entregue a si mesma, envergonha a sua mãe. " Quantas mães estão sendo envergonhadas por seus filhos porque negaram a correção. Mães de pequeninos de apenas 3, 4 aninhos levando tapas na cara dessas crianças, no shopping vemos crianças muito pequenas fazendo um escândalo para que a mãe compre algo que ela queira ou que faça a vontade dela e as mães ainda falam: filhinho, não pode fazer isso com a mamãe.... Ai que vontade de falar pra essa criança bater mais nessa mãe quando vejo esse tipo de cena .... 

Tem tanta mãe sendo envergonhada constantemente quando vai visitar seus filhos na cadeia, passam cada humilhação...

É claro que existem as exceções, tem mães que educaram muito bem os seus filhos e mesmo assim eles preferiram trilhar o caminho do "mal". Se esse é o caso, essas mães não tem do que se envergonhar, elas fizeram a sua parte.

Entenda uma verdade que vai salvar a vida do seu filho: É melhor a criança chorar, ficar brava e não aceitar sua correção, mas ainda assim  você ficar firme no seu papel de mãe que ama e educa do que amanhã você chorar pelo seu filho que foi para um caminho de destruição e morte porque você não quis contrariá-lo educando-o."

Ser uma boa mãe é uma missão sublime, mas uma responsabilidade muito séria.

Peça sabedoria a Deus que Ele te ensinará a educar os seus filhos.

“Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele” Provérbios 22:6