segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

DEDICADO ÀS VALENTES ESPOSAS E MÃES DE TEMPO INTEGRAL



Essa semana ouvi algo tão absurdo que resolvi escrever a respeito.

Ouvi um marido dizer à sua mulher, durante uma briga, a seguinte frase: “Você não sabe o que é trabalhar, você fica em casa de boa eu é que tenho que sair cedo todos dias, ralar, ouvir desaforos para sustentar você e as crianças...

Gente que crueldade e que ignorância terrível, só um tolo diria tais palavras.

Entendo que no momento de pressão e raiva a pessoa é impelida a falar coisas que no fundo não sentem ou não pensam, mas as palavras ferem e deixam marcas e cicatrizes profundas, difíceis de curar.

As esposas e mães que decidiram não trabalhar fora de casa para cuidar do lar, do marido e dos filhos, não merecem jamais o desprezo e a maldade tanto da sociedade, quanto dos amigos, família e até do próprio marido. Ao contrário, elas deveriam ser louvadas e aplaudidas por abrirem mão de tudo o que elas podiam conquistar e realizar fora do lar para se dedicarem à família.

Essas mulheres corajosas abdicaram de suas carreiras, da realização profissional, dos seus sonhos pessoais, de posições de destaque, de um bom salário, de um bom cargo, do status, de um futuro profissional promissor, de uma boa aposentadoria, para assim educarem e construírem os cidadãos do futuro com valores éticos e estéticos sólidos, seres de valor.

Algumas pessoas, de maneira equivocada, dizem: “casamento não é emprego”; “só porque teve filho virou madame? ” “Filho não é aposentadoria! ” “Eita vida boa!!!”

E o pior é que a maioria dessas “pérolas” vem das pessoas que mais deveriam lhe incentivar e entender...

Concordo plenamente com essas pessoas numa coisa: realmente casamento não é emprego. Porque quando você trabalha você tem direitos: direito a um salário, direito a férias, direito à folga; direito a uma carga horária; direito a horário de almoço; direito a pequenas pausas para descanso ou para um café; direito de ir ao banheiro quando a “natureza chama”; direito a benefícios; direito a faltar por doença, enfim o trabalhador por mais difícil que seja o trabalho ele tem direitos já a dona de casa e mãe é outra história...


E quem disse que só porque a mulher fica em casa não trabalha? Engana-se quem pensa assim. A mulher não só trabalha bem mais, como não tem direito a folga, férias, salário, descanso e também não tem direito de ficar doente.

E as pessoas são tão ignorantes que não enxergam e nem entendem a sabedoria dessa mulher que preferiu deixar tudo por amor.

Ela compreendeu que não se tratava mais dela e sim do outro, de amar de modo tão sublime a deixar seus desejos, planos e sonhos de lado.

No instante em que ela viu aquele ser pequenino e frágil, dependente totalmente dela, tão inocente, chegar a um mundo tão egoísta, com valores e prioridades distorcidos, em tempos tão difíceis, com perigos e caminhos tão terríveis, com “lobos em pele de cordeiro”, com tanta maldade disfarçada, com falsos amigos, ela decidiu que precisaria ficar bem perto dele para lhe ensinar o que era o mundo e como desfrutar de todo o bem que existe, desviando-se do caminho mal.

Ela entendeu que ele teria que ser educado e formado nele um caráter sólido para não ser seduzido pelos caminhos que ao homem parecem direitos, mas que no final são caminhos de morte.

Ela compreendeu que era vital ensiná-lo a observar o mundo e as pessoas para encontrar tanta gente boa que existe, tantas oportunidades, tanta beleza, tantas coisas que lhe acrescentariam positivamente e, principalmente O Caminho, a Verdade e a Vida que é Jesus Cristo!

Ela, como uma mulher sábia, entende que os filhos são herança do Senhor e Deus irá pedir contas do que foi feito deles e o que ela terá como resultado do seu trabalho para prestar contas a Deus?

Ela entendeu a seriedade da sua responsabilidade como mãe e quão vital é sua missão.

Ela entende o valor que sua família tem; ela sabe que educar e ensinar os filhos no caminho certo requer muitos sacrifícios e trabalho árduo; derrama-se muitas lágrimas; traz muitas frustrações, muitas dúvidas, muitas adversidades, mas também muito riso, muito orgulho, inúmeros momentos de prazer e realização, ouvir as primeiras palavrinhas e a primeira vez que ele dirá mamãe, as primeiras gracinhas, princípios importantes que seus filhos levarão por toda vida; vocês podem fazer as orações juntos pela manhã, nas refeições e antes de dormir, bem como poderão ler juntos sobre as histórias das escrituras que mais gostam e desta forma eles saberão princípios importantes ensinados no lar e obterá uma recompensa que nenhum dinheiro do mundo pode comprar: construir um ser de valor, riqueza inestimável.
Apesar de ser uma decisão difícil se tornar dona de casa e mãe em tempo integral, o tempo a fará ver e sentir que a oportunidade de criar os filhos é única, é um privilégio e eles crescem tão rápido que perder a chance de estar com eles e acompanhar sua vida desde o princípio é algo muito triste que a mãe só perceberá quando, talvez, for tarde demais.
Muita gente confia no seu trabalho e acha que no emprego está o seu valor como pessoa e não é assim.
Não importa qual seja o seu trabalho ou quão excelente profissional você é, você é um número, você é dispensável, você é um servo, você pode ser substituído, e você será eventualmente. Estou falando por experiência própria.












Mas imagine as mães deixando seu papel, famílias inteiras, vidas preciosas seriam prejudicadas e a sociedade sofreria os danos dessa tragédia que seria sentida por gerações. E parece que já estamos começando a ver esse cenário.
As mulheres que deixam seus empregos, sejam as funções que forem, logo são substituídas e esquecidas. Porém, uma mãe presente no lar e na vida dos seus pequeninos jamais pode ser substituída nem muito menos esquecida.
Dedico esse post a essas mulheres corajosas e altruístas:

Às mulheres que cuidam da casa, do marido e dos filhos em tempo integral;

Às mulheres que optaram por abdicar das carreiras, da realização profissional, dos sonhos pessoais, das posições de destaque e liderança e de tudo o que sempre sonharam e almejaram para si;

Às mulheres que têm que dar conta de tudo, cuidar de tudo, cuidar do marido, dos filhos, da casa e que, muitas vezes, não têm ninguém para cuidar delas com a mesma paciência e dedicação;

Às mulheres que tem pouco ou nenhum tempo para cuidar da aparência;

Às mulheres que, na maioria das vezes, quando vai comer sua comida já está fria;

Às mulheres que não sabem mais o que é uma noite bem dormida;

Às mulheres que, dependendo da ocasião, são professoras de boas maneiras, educadoras, enfermeiras, psicólogas, administradoras, chefs de cozinha, orientadoras, capacitadoras, incentivadoras e tantas outras funções que ela precisar atuar no lar;

Às mulheres que proporcionam cuidado, amor e segurança, para os seus filhos;

Às mulheres cujos maridos podem sair tranquilos para o trabalho por saber que sua casa está bem gerenciada e que seus filhos estão bem cuidados e em segurança;

Às mulheres que seus maridos podem confiar plenamente nelas, pois elas estão dando o melhor de si em prol da família;

Às mulheres leoas que defendem sua cria com unha e dentes;

Às mulheres que não se cansam de fazer o bem e ao seu tempo colherão os frutos do seu trabalho;

Às mulheres que, mesmo esgotadas, injustiçadas e invisíveis, muitas vezes, não desistem e persistem com coragem.

Essas mulheres devem ser muito valorizadas!

Essas mulheres devem ser aplaudidas de pé!

Essas mulheres devem ser louvadas!

Fica aqui minha homenagem a essas mulheres de valor incontestável!







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