Lembro
que, há alguns anos atrás, quando eu trabalhava em determinada
empresa, minha chefe esperou eu sair de férias para fazer uma “armadilha” para
que eu fosse demitida porque ela queria colocar sua amiga em meu lugar.
Quando eu retornei de férias,
toda feliz e saltitante, percebi que o ambiente estava diferente.
E fiquei com a “pulga atrás da orelha” com a atitude de certas
pessoas.
Essas pessoas não me olhavam nos olhos, na verdade, mal olharam para
mim.e eu chegando agora de
férias inocente, feliz, descansada e cheia de gás para trabalhar.
Fui chamada à sala de reunião e
quando cheguei lá estavam minha chefe, o Gerente Geral e o Diretor e eu pensei:
o que será de tão importante?
Para minha surpresa o Diretor
iniciou a conversa e me falou coisas absurdas que a minha chefe havia contado para
ele, em minha ausência, sobre o meu trabalho e minha postura profissional que a
desagradavam muito e que exigia a minha demissão e ele havia aceitado.
Minha chefe, de olhos baixos, nem abriu a boca e nem
olhou para mim.
Nesse momento não sei bem o que
senti, foi uma mistura de sentimentos conflitantes.
Estranho, eu havia sido transferida para a matriz por ter me destacado, havia sido promovida, nos testes e entrevistas que fiz com a psicóloga, os resultados foram acima do esperado, sempre me dediquei às minhas tarefas, aos meus colegas. E agora tudo parecia estar fora do lugar.
Foram segundos para eu recuperar
a sanidade, mas que pareceram horas.
Pensei em me defender, em falar
algo e tantas coisas passaram
pela minha cabeça, porém não conseguia raciocinar direito estava muito mal.
De repente, o diretor me disse
que o Gerente Geral não quis assinar a minha demissão e que queria conversar comigo, então o Gerente Geral começou
a falar...
Enquanto ele falava eu só
pensava: não chore! Engole o choro sua tonta! Não dê esse gostinho a ela! Raciocina, pensa...
O Gerente começou: não assinei sua demissão porque tenho visto o seu trabalho, sua postura e nada condiz com o que sua chefe falou de você.
Indaguei sua chefe e o Diretor sobre sua transferência e promoção.
Fiz um questionamento a eles: Como pode uma excelente profissional ao ponto de ser transferida de uma filial para a matriz, ser promovida, de repente, se transformar em péssima funcionária?
Como pode uma péssima funcionária acordar enquanto nós ainda estamos dormindo, ficar em um ônibus por horas (nessa época eu trabalhava em São Paulo e como moro no Guarujá, pegava um ônibus fretado às cinco e meia da manhã), chegar mais cedo do que todos e já começar seu dia de trabalho sem que ninguém lhe exija isso?
Nesse momento, me recordo que pensei: nossa, nem sabia que alguém havia percebido que eu chegava cedo o que dirá que começava a trabalhar assim que chegava.
O que sei é que nem precisei me defender porque o Gerente Geral percebeu o que estava acontecendo e usou tantos argumentos que deixaram tanto minha chefe como o Diretor sem palavras.
O Gerente Geral era um profissional experiente e como ele sabia que eu não podia mais ficar sob a gestão da minha chefe, pois ela continuaria buscando ocasião para me prejudicar, ele propôs me transferir para uma filial que ninguém queria porque essa filial não batia meta há muito tempo e estava com sérios problemas na gestão.
Fiz um questionamento a eles: Como pode uma excelente profissional ao ponto de ser transferida de uma filial para a matriz, ser promovida, de repente, se transformar em péssima funcionária?
Como pode uma péssima funcionária acordar enquanto nós ainda estamos dormindo, ficar em um ônibus por horas (nessa época eu trabalhava em São Paulo e como moro no Guarujá, pegava um ônibus fretado às cinco e meia da manhã), chegar mais cedo do que todos e já começar seu dia de trabalho sem que ninguém lhe exija isso?
Nesse momento, me recordo que pensei: nossa, nem sabia que alguém havia percebido que eu chegava cedo o que dirá que começava a trabalhar assim que chegava.
O que sei é que nem precisei me defender porque o Gerente Geral percebeu o que estava acontecendo e usou tantos argumentos que deixaram tanto minha chefe como o Diretor sem palavras.
O Gerente Geral era um profissional experiente e como ele sabia que eu não podia mais ficar sob a gestão da minha chefe, pois ela continuaria buscando ocasião para me prejudicar, ele propôs me transferir para uma filial que ninguém queria porque essa filial não batia meta há muito tempo e estava com sérios problemas na gestão.
E o Gerente Geral continuou falando: estou dando
essa oportunidade de você mostrar seu trabalho, mostrar quem você é de verdade
porque acredito no seu trabalho, sei que você fará a diferença naquela filial.
Por outro lado, entenderei se você recusar e preferir a demissão porque se
fosse comigo eu não iria querer trabalhar mais nessa empresa de maneira alguma.
Foram segundos para que eu
pensasse de forma clara e objetiva e tomasse uma decisão.
Pensei comigo: se eu aceitar a
demissão vou fazer a vontade dela e ela vai ficar feliz, satisfeita e com a
razão, isso eu não posso permitir.
Eu era muito teimosa, orgulhosa e
nunca desisti dos meus propósitos e o meu propósito agora era me vingar.
O desejo de vingança cegou o meu
entendimento e eu não percebi direito tudo o que estava acontecendo, como
realmente eu devia agir nessa circunstância e me deixei levar pela vontade de
reparação, fazer justiça com as próprias mãos.
O caminho da vingança é o mais
fácil e agradável no início, mas no fim só resta amargura, ressentimento, mágoa
profunda e um vazio.
Então, com um ar arrogante, respondi:
eu perdi completamente a vontade de trabalhar aqui, com pessoas que não valorizam
meu trabalho nem merecem meu esforço, mas como você está me propondo uma
transferência para uma filial e com outras pessoas, eu aceito.
O Diretor deixou bem claro que
essa decisão era do Gerente Geral e, portanto, era responsabilidade dele também
fazer com que isso desse certo senão ele estaria arriscando o emprego dele
também.
E, em meio a esse cenário, eu só conseguia enxergar traição, injustiça, falsidade, mentira, maldade, crueldade, ódio, dor, uma vontade imensa de sair correndo e chorar.
Juntei meus cacos, meu orgulho, minhas coisas.
Para preservar minha dignidade só me despedi do Gerente Geral.
Abri a porta e parti em busca da minha vingança...
Para preservar minha dignidade só me despedi do Gerente Geral.
Abri a porta e parti em busca da minha vingança...
O que aconteceu depois?
Você só vai saber no próximo post "Uma história real de Perdão - Parte 2".
Você só vai saber no próximo post "Uma história real de Perdão - Parte 2".
Até lá!
Nenhum comentário:
Postar um comentário