segunda-feira, 16 de maio de 2016

Aprenda a ser feliz!
















Depois de presenciar algumas situações de conflito fiquei pensando em como nós seres humanos somos complicados.

Em como a ingratidão é como um cão que quando morde deixa uma ferida profunda.

Em como você, por mais que tente agradar, nunca fará o suficiente.

Em como a ingratidão de um filho pode ser a prova de que o homem pode ser cruel...

Vi um filho "jogar" sua mãe, que devia ter uns setenta anos, na porta do banco para receber sua pensão, com uma brutalidade dizendo: sai logo desse carro;  aquela senhora ficou constrangida. 

Então fiquei pensando e imaginando quantas vezes aquele filho deve ter precisado de sua mãe e o quanto ela teve que se doar por ele para que hoje ele fosse homem feito e só o que ela desejava em troca era respeito, cuidado, amor. 

Mas esse filho insensato vai preferir chorar debruçado sobre o caixão da mãe ao invés de cuidar dela e amá-la em vida. Porque só a morte lhe trará o valor e a importância de sua mãe, mas será tarde demais.

Outra situação que também me chamou bastante atenção foi o diálogo de duas mães que reclamavam de seus filhos. Uma falava: minha filha é honesta, trabalhadora, me leva pra onde eu quero, mas não lava a louça. A outra mãe estava reclamando que seu filho não havia arrumado um vazamento em sua casa. 

Detalhe: tanto a filha quanto o filho dessas mulheres, já eram casados, tinham suas casas, suas famílias e casas pra cuidar e as mães estavam se queixando desses filhos como se eles fossem maus filhos.

Pensei: por que os filhos nunca são bons o suficiente para suas mães?



Por que é tão difícil aceitar e amar as pessoas como são e não como queríamos que elas fossem?

Por que idealizamos as pessoas e exigimos mais do que elas podem dar?

Por que os nossos defeitos parecem esconder nossas qualidades?

Por que as pessoas valorizam mais nossos pontos fracos em prejuízo das nossas virtudes?

Por que fazemos 99% e o 1% que não fazemos é que tem maior peso?

Nunca somos bons o suficiente.

Sempre temos que fazer mais, dar mais, compreender mais...

Nossos sacrifícios nunca são vistos.

Será que somos o reflexo simplesmente das nossas limitações e fraquezas?

Será que as pessoas estão tão ávidas pela sensação de serem melhores do que os outros?

Será que as pessoas estão tão egoístas que não são capazes de se colocar no lugar do outro?

Será que a ingratidão lhes roubou a percepção das coisas que realmente importam?

Não seria bem melhor, ao invés de colocar uma lupa nos defeitos, aprender a conviver?

 Afinal não se pode separar uma pessoa no meio e ficar somente com suas virtudes.

As nossas falhas e imperfeições nos caracterizam como seres humanos.

As nossas imperfeições nos tornam iguais, nos fazem ser quem somos e nos fazem querer melhorar.

Amemos enquanto é tempo, enquanto temos as pessoas por perto.

Valorizemos as virtudes e aprendamos com os defeitos.

Valorizemos o que as pessoas fazem, mesmo que pra nós seja pouco porque pra quem faz pode ser o seu muito.

Não exija mais do que as pessoas podem dar, não exija perfeição das pessoas quando você mesmo não é perfeito.

Aprenda a conviver, aprenda a viver, aprenda a ser feliz!






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