"Comecei a mutilar-me aos 11 anos porque tinha vergonha de mim mesma e do meu corpo", disse Demi Lovato em entrevista a um programa de TV.
Assim como ela, muitas meninas lindas, jovens, saudáveis, felizes e com uma vida toda de oportunidades pra viver, praticam a automutilação.
Os rostos felizes, a aparência normal e saudável escondem um segredo perigoso e negro - a automutilação.
E não são só as meninas, muitos meninos também o fazem, porém essa prática é mais comum em meninas.
O principal público atingido são meninas de 13 a 17 anos e estão surgindo casos de pré-adolescentes também, são meninas de apenas 7 e 11 anos, o que é aterrador.
A internet tem disseminado essa prática absurda que está se tornando uma epidemia.
Na fase da adolescência a personalidade ainda está em formação e, portanto os adolescentes são "maria vai com as outras", eles assumem um comportamento do grupo a que pertence, vão na "onda dos outros", o que a maioria faz será o comportamento adotado.
Nas escolas essa prática tem sido uma modinha, um desafio pra ver quem tem coragem de tal ato e quem se recusa a fazê-lo outra pessoa corta ela ou é obrigada pelas colegas a se auto cortar-se.
No entanto, há muitos jovens se automutilando para obter alívio de uma dor psíquica, mas quando passa o efeito vem uma sensação de vergonha, culpa, de arrependimento e medo de ser descoberto.
Li o depoimento de uma menina que contou que começou aos 8 anos por conta de traumas de infância e familiares, sobre os quais ela não quer falar porque lhe causam muita dor. Ao cortar-se ela sentia alívio na dor emocional e por um momento ela se sentia livre. Começou com cortes leves e foi aumentando e ficando mais fundos, deixando cicatrizes...
Estima-se que 1 em cada 7 adolescentes já se automutilaram e os instrumentos usados são canivetes, navalhas, vidros, facas, lâminas de barbear, lâmina de apontador, compassos e até tampas de canetas.
O automutilador tem grande dificuldade em se expressar, não consegue falar sobre suas angústias, não possui amor próprio e até se define como "lixo humano", inútil, alguém fracassado, que não fará falta, que não tem o direito de conviver com os outros. Teme ser descoberto e não ser aceito, julgado e incompreendido. Alguns não fazem atividade que exiba o corpo para que suas marcas e feridas permaneçam escondidas de todos.
É necessário procurar tratamento, a ajuda de um bom profissional, um psicólogo ou psiquiatra que possa identificar as causas do problema e tratar de maneira efetiva. A ajuda, compreensão e apoio da família são essenciais nesse momento.
Pais, fiquem atentos! A coisa é séria! Essa prática tem se tornado uma febre entre os adolescentes.
Se você for pesquisar na internet verá coisas horrendas a respeito da automutilação.
Meninas jovens e lindas retalhadas, cheias de cicatrizes profundas no corpo e na alma.
Meninas que exibem sorrisos em fotos, porém seu coração está em pedaços.
Meninas tão jovens que deveriam estar desfrutando de uma vida alegre e cheia de sonhos estão se retalhando para poder continuar a viver.
São muitas dores, angústias, sofrimentos e frustrações que elas não conseguem lidar nem administrar.
Essas meninas se tornam prisioneiras do sofrimento implacável em uma prisão feita de lâmina e dor.
Não as julgue, não as despreze, não questione, não as ignore, somente estenda-lhes a mão.
Por isso, o papel dos pais é vital tanto em observar os comportamentos dos filhos, como ajudá-los a lidar com seus conflitos e frustrações evitando assim que eles caiam nessa armadilha terrível.
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