Nas últimas semanas muito se falou sobre o jogo virtual chamado Baleia Azul que se tornou o passatempo preferido de crianças e adolescentes em vários países, inclusive no Brasil.
Sabe-se que esse jogo propõe ao jogador 50 desafios macabros que vão desde a automutilação até o suicídio.
Por que esse jogo atrai crianças e adolescentes? A resposta é simples: é porque eles além de serem mais influenciáveis, passam mais tempo nas redes sociais.
No início os jogadores devem assistir filmes de terror, ouvir músicas psicodélicas e desenhar uma baleia azul no papel.
Com o passar do tempo, eles são desafiados a se pendurarem em lugares altos e a se auto mutilarem ou, ainda, a tirarem a própria vida.
Li relatos de adolescentes que se suicidaram pulando de edifícios, atirando-se na frente de um trem, nadando em lagos sem saber nadar, se enforcando entre outras formas.
No ano passado, a preocupação das autoridades em relação a esse jogo chegou ao ápice devido o acontecimento de 130 suicídios que estariam ligados ao jogo.
Aqui no Brasil a polícia está investigando denúncias de que os curadores do game estariam ameaçando os adolescentes caso eles resolvessem desistir dos desafios.
No entanto, o ponto central dessa questão, a reflexão que devemos fazer sobre essa "febre" que se tornou esse jogo é por que "cargas d'água" os adolescentes e crianças estão tão ligados ao jogo e chegam até as últimas consequências? Por que chegar ao ponto de tirar a própria vida?
Entendo que esse game atraia em razão do desafio, da violação de regras, da rebeldia, questões inerentes à adolescência e que torna os adolescentes presas fáceis.
Porém, eu pergunto:
Será que os pais não perceberam nenhum comportamento estranho de seus filhos?
Será que eles não perceberam que seus filhos passavam muito tempo dentro do quarto?
Será que eles não perceberam os ferimentos e manchas nas roupas?
Será que eles não se deram conta de que seu filho estava angustiado, não se alimentava direito, não dormia direito?
Mas para que os pais percebessem tudo isso seria preciso que eles observassem o filho...
A triste verdade dessa história é que os pais não tem mais tempo, nem paciência, nem vontade, nem diálogo com os filhos.
Os pais não monitoram o uso da internet dos filhos, não param um tempo para vistoriar as redes sociais que o filho visita, não conversam, não demonstram que se importam, não tem gestos de carinho, enfim os pais não conhecem seus filhos nem sabem o que eles estão fazendo.
E se os pais não cuidam de seus filhos alguém vai cuidar...
As crianças não precisam de "pais amiguinhos", precisam de pais que os ame, eduque, corrija, dê atenção e transmitam confiança.
Os pais estão passivos enquanto os filhos estão à sua própria sorte e fazendo o que querem em nome de uma educação moderna e absurda.
Quando meus pais estavam conversando com suas visitas nós não abríamos a boca e muitas vezes nem ficávamos na sala íamos brincar no quintal para que os adultos pudessem conversar. Hoje as crianças não só ficam ouvindo a conversa, como se intrometem, outro dia estava na fila do mercado e tinha uma mãe com sua filha que devia ter uns 5 aninhos, a mãe conversava com uma amiga que encontrou no mercado e a filha chamou a mãe de mentirosa na frente de todos e a mãe ficou ainda dando satisfação para a filha dizendo: não filhinha você não entendeu direito e a menina insistia em envergonhar a mãe...
É assim que estão as crianças e adolescentes hoje.
Já ouvi pessoas dizendo que as crianças dessa época mudaram, cada dia elas nascem mais abusadas e "com personalidade forte".
Eu afirmo sem medo de errar que as crianças não mudaram, foram os pais que se tornaram fracos, inseguros e omissos.
Se a criança não encontra no lar uma figura de autoridade ela terá problemas sérios quando for para a escola, mas isso é uma conversa pra outro dia....
É preciso que os pais imponham limites e conversem com seus filhos, sejam presentes na vida deles.
Educar dá trabalho e hoje as pessoas não querem ter trabalho, mas todo o trabalho será recompensado quando os pais olharem para o filho e conseguirem ver o resultado de todo o esforço valer a pena.
Lembre-se: se você não cuidar de seus filhos, alguém vai cuidar, depois não reclame do resultado trágico.
No início os jogadores devem assistir filmes de terror, ouvir músicas psicodélicas e desenhar uma baleia azul no papel.
Com o passar do tempo, eles são desafiados a se pendurarem em lugares altos e a se auto mutilarem ou, ainda, a tirarem a própria vida.
Li relatos de adolescentes que se suicidaram pulando de edifícios, atirando-se na frente de um trem, nadando em lagos sem saber nadar, se enforcando entre outras formas.
No ano passado, a preocupação das autoridades em relação a esse jogo chegou ao ápice devido o acontecimento de 130 suicídios que estariam ligados ao jogo.
Aqui no Brasil a polícia está investigando denúncias de que os curadores do game estariam ameaçando os adolescentes caso eles resolvessem desistir dos desafios.
No entanto, o ponto central dessa questão, a reflexão que devemos fazer sobre essa "febre" que se tornou esse jogo é por que "cargas d'água" os adolescentes e crianças estão tão ligados ao jogo e chegam até as últimas consequências? Por que chegar ao ponto de tirar a própria vida?
Entendo que esse game atraia em razão do desafio, da violação de regras, da rebeldia, questões inerentes à adolescência e que torna os adolescentes presas fáceis.
Porém, eu pergunto:
Será que os pais não perceberam nenhum comportamento estranho de seus filhos?
Será que eles não perceberam que seus filhos passavam muito tempo dentro do quarto?
Será que eles não perceberam os ferimentos e manchas nas roupas?
Será que eles não se deram conta de que seu filho estava angustiado, não se alimentava direito, não dormia direito?
Mas para que os pais percebessem tudo isso seria preciso que eles observassem o filho...
A triste verdade dessa história é que os pais não tem mais tempo, nem paciência, nem vontade, nem diálogo com os filhos.
Os pais não monitoram o uso da internet dos filhos, não param um tempo para vistoriar as redes sociais que o filho visita, não conversam, não demonstram que se importam, não tem gestos de carinho, enfim os pais não conhecem seus filhos nem sabem o que eles estão fazendo.
E se os pais não cuidam de seus filhos alguém vai cuidar...
As crianças não precisam de "pais amiguinhos", precisam de pais que os ame, eduque, corrija, dê atenção e transmitam confiança.
Os pais estão passivos enquanto os filhos estão à sua própria sorte e fazendo o que querem em nome de uma educação moderna e absurda.
Quando meus pais estavam conversando com suas visitas nós não abríamos a boca e muitas vezes nem ficávamos na sala íamos brincar no quintal para que os adultos pudessem conversar. Hoje as crianças não só ficam ouvindo a conversa, como se intrometem, outro dia estava na fila do mercado e tinha uma mãe com sua filha que devia ter uns 5 aninhos, a mãe conversava com uma amiga que encontrou no mercado e a filha chamou a mãe de mentirosa na frente de todos e a mãe ficou ainda dando satisfação para a filha dizendo: não filhinha você não entendeu direito e a menina insistia em envergonhar a mãe...
É assim que estão as crianças e adolescentes hoje.
Já ouvi pessoas dizendo que as crianças dessa época mudaram, cada dia elas nascem mais abusadas e "com personalidade forte".
Eu afirmo sem medo de errar que as crianças não mudaram, foram os pais que se tornaram fracos, inseguros e omissos.
Se a criança não encontra no lar uma figura de autoridade ela terá problemas sérios quando for para a escola, mas isso é uma conversa pra outro dia....
É preciso que os pais imponham limites e conversem com seus filhos, sejam presentes na vida deles.
Educar dá trabalho e hoje as pessoas não querem ter trabalho, mas todo o trabalho será recompensado quando os pais olharem para o filho e conseguirem ver o resultado de todo o esforço valer a pena.
Lembre-se: se você não cuidar de seus filhos, alguém vai cuidar, depois não reclame do resultado trágico.
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