Quando se quer muito uma pessoa, você se engana, se ilude e
enxerga amor aonde não existe.
Você constrói um alguém, com todas as qualidades e virtudes
que deseja, mas que só existe em sua imaginação.
Você tenta encaixar esse ser em sua vida em lugares especiais
que nunca foram dele.
Você clama a Deus, desesperadamente, por um sim em algo que
já começou destinado ao não.
Você faz planos de futuro e felicidade para algo que já
nasceu fadado ao fracasso...
Você quer e quer tanto essa pessoa que bate o pé e faz pirraça, feito
criança, faz chantagem com Deus, como se isso fosse possível.
Você, em ato de rebeldia, não ouve ninguém e decide que todos
estão errados e somente você está certa e obstinada insiste no erro.
Você faz o que pode e o que não pode para agradar essa pessoa e ela em nada lhe retribui.
Você faz o que pode e o que não pode para agradar essa pessoa e ela em nada lhe retribui.
Você nada contra a corrente e percebe que está só; suas forças se esgotam e você se sente derrotada na sua luta em defesa desse amor.
Você faz e acontece, luta contra o mundo por esse “amor”
enquanto o outro fica passivo, imóvel e sem se importar.
Você se cansa, se desgasta, chora, mas continua acreditando
nesse amor.
Até que um certo dia ele chega para você e fala: eu não te amo mais,
é melhor cada um partir em busca da sua felicidade.
Você sente como se o chão se abrisse e você caísse e num
buraco sem fundo.
Seu coração parece que vai parar, seu corpo perde as
forças, sua mente fica confusa, você não consegue entender...
Você pensa: eu fiz tudo por esse amor, briguei com todos e
esse foi o preço? Não pode ser...
E enquanto você sofre, chora e se pergunta o que fez de
errado, ele está sendo “feliz” com outra pessoa sem nem se importar com sua
dor.
Você vê o que foi o seu amor, agora desfilando com outra
pessoa, postando declarações de amor no Facebook e fazendo coisas por essa que
nunca fez por você e isso dói demais...
Mas depois de sofrer muito, você cresce e percebe que amor
tem que ser uma via de mão dupla.
Amor tem que acrescentar e não tirar; tem que ser bom e não
ruim; tem que ser complemento e não solidão; tem que ser ajuda, companheirismo.
Amor verdadeiro não afasta você das pessoas que lhe amam
porque não é egoísta.
Amor cuida e não maltrata; amor não rebaixa, acrescenta;
Amor não afasta, aproxima; não é aparência ou palavras
bonitas, mas atitudes afetuosas.
Amor que compete não é amor é ego.
E então você, finalmente, aprende que amor que não é amor,
não resiste, não vale o esforço, não serve.
Você entende que a carência pode lhe deixar cega, surda e burra de tal maneira que quando você olha para trás não entende o que passou.
O que fazer agora?
Você entende que a carência pode lhe deixar cega, surda e burra de tal maneira que quando você olha para trás não entende o que passou.
O que fazer agora?
Escolha alguém que não tenha conversinha mole, que não lhe enrole;
Alguém que não tenha meias palavras; que não dê desculpas
furadas;
Alguém que não coloque barreiras no que deveria ser fácil e
simples.
Escolha alguém que saiba o que quer e que queira um
relacionamento sério agora.
Escolha alguém que tenha coragem de ir à casa dos seus pais
pedir permissão para namorar você;
Alguém que lhe assuma, que segure a sua mão na rua; que lhe
apresente aos pais, aos amigos.
Escolha alguém que lhe faça rir e que quando lhe abraça as
dificuldades e adversidades se tornam secundárias, nada mais importa.
Escolha alguém que transborde do amor de Deus porque ama a
Deus acima de todas as coisas.
Escolha alguém que trate muito bem a mãe, pois é da mesma
maneira que ele lhe tratará.
Escolha alguém que seus pais aprovem; alguém que faça
planos de futuro ao seu lado.
Escolha alguém que pode não ser um “Brad Pitt”, mas que você admire de tal forma que é tudo o que importa.
Escolha alguém que não seja nem anjo, nem perfeito, nem 1% vagabundo.
Escolha alguém que faça com que você agradeça por tudo o
que você passou, e por não ter dado certo com ninguém antes.
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