Olho para o horizonte e as nuvens negras avançam.
As folhas verdes e vistosas secaram.
A tempestade levou consigo a beleza, o brilho e a alegria.
Só restou a singeleza em meio a uma estranha calmaria.
O mar antes revolto, acalmou a sua fúria.
As riquezas naturais agora são penúria,
em meio à lama, o caos e os rastros de destruição.
As lágrimas descem pelo meu rosto como gotas de esperança,
tal qual a pureza e a inocência no sorriso de uma criança,
que acredita que amanhã pode ser um grande dia.
Porque mesmo a maior tempestade gera vida.
As nuvens negras não permanecem para sempre.
A fúria do mar bravio uma hora tem que parar e faz-se bonança.
Sim, as árvores secaram, mas ainda há raiz.
Cláudia Silva
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