sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Como está sua autoestima? Você gosta de si mesma?
























Quando você diz a uma criança, coisas do tipo: 

- você não vai dar em nada que preste; 
- você é muito burro;
- você não é como os filhos de fulano...

e todo tipo de comentários maldosos e covardes não se tem noção do efeito devastador que isso pode ter a longo prazo na vida da criança.

As crianças precisam de palavras de incentivo, palavras que reforcem suas atitudes positivas, elas não devem ser humilhadas e menosprezadas.

E, se tratando de uma mulher nesses dias tão conturbados como manter a autoestima sólida?

É certo que tanto mulher como homem têm problema de autoestima, mas quero focar em nós mulheres.

Os diversos rumos da identidade feminina ao longo da história são reflexos das expectativas sociais de comportamentos adequados para a mulher, sua função, ações e atitudes.

Portanto, a mulher se adequava ao modelo que a sociedade da época exigia.

A construção social da mulher varia dependendo se ela é jovem, adulta ou madura, também se é solteira, se é casada, se é mãe, se trabalha fora, se é dona de casa, se pertence a uma classe social ou a uma etnia etc.

Por exemplo, na Idade Medieval a mulher era tão desvalorizada que chegava a ser trocada por uma cabra.

Hoje embora os tempos tenham mudado, ainda há muito preconceito tanto em relação à condição de mulher como na questão de raça, cor e outras diferenças. 

Não sei se ficou um pouco confuso de entender, rs.

No entanto, vamos prosseguir no raciocínio...

É triste constatar que a visão que se tem no exterior da mulher brasileira é de uma mulher sensual, atraente, caliente e fácil. Isso se fortalece no Carnaval quando as mulheres "saradas" e lindas desfilam com quase nenhuma roupa sugerindo que essa visão é a tradução de todas as mulheres brasileiras quando não o é.

As propagandas de TV, por exemplo e os desfiles nas passarelas mostram um padrão de mulher distorcido porque são mulheres magérrimas, louras, altas, lindas e de olhos claros, porém essa é uma minoria da população feminina brasileira.

Vocês sabiam que segundo o Censo a população que mais cresce no Brasil é a negra? O Brasil é de brancos, negros, pardos, amarelos e indígenas, só pra constar. 

Os tempos mudaram e a mulher agora têm outros problemas a enfrentar, mas não tão diferentes como pensamos.

Mesmo com os avanços ainda estamos distantes do ideal porque a mulher ainda é coisificada e estereotipada e, por incrível que pareça muitas vezes nós mulheres contribuímos para essa desconstrução da mulher genuína brasileira.

A mulher genuína brasileira tem a pele bronzeada, não é fútil, é útil, é amável e firme, é valente, é de muitas facetas, tem muitos talentos, é versátil, é guerreira esta é a mulher brasileira.

Porém, algumas se perdem no meio do caminho e perdem a essência da mulher forte, corajosa e vibrante.

E essa perda tem muito a ver com a autoestima, a autoconfiança.

A Autoestima é gostar de si mesma da maneira que é, ter uma autoimagem positiva e entender que tem muito a contribuir no meio em que vive e na vida das pessoas.

Mas, algumas mulheres abrem os ouvidos para os comentários maldosos das pessoas que não sabem fazer outra coisa senão destruir sonhos e semear a discórdia.

Faça um favor para você mesma: não supervalorize a opinião dessas pessoas a seu respeito.

Nós mulheres costumamos não ter muita objetividade para olharmos para nós mesmas.

Entenda que mesmo que você não se adeque ao padrão de mulher "ideal", você tem valor. O seu valor muito excede à aparência física, à cor do seus olhos ou à cor da sua pele, na realidade não existe padrão de mulher, existem mulheres e cada uma com suas características próprias e únicas.

E uma questão na vida é definitiva você não vai agradar a todos, ninguém pode.

Faça outro favor par você: mantenha distância das pessoas que não lhe acrescentam e fazem com que você se sinta mal acerca de si mesma.

Não se compare aos outros, aceite-se como é que as coisas e a vida ficam mais fáceis de administrar.

Não se culpe demais pelos seus erros, todos erramos, a questão não é errar, a questão é o que você vai fazer a partir desse erro.

Esqueça e desapegue de seu passado.

Não cobre gratidão e comportamentos dos outros que você não terá. Isso cria uma frustração e uma angústia, além de deixar sua autoestima baixa porque você passa a achar que tem a ver com algo errado em você. 

Manter a autoestima firme é um trabalho diário, mas é possível.

Cuide bem da sua autoestima ela lhe ajudará a não naufragar na vida.




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