quarta-feira, 13 de setembro de 2017

A pergunta que não quer calar: Qual o propósito da minha vida: Parte 2


Quem sou eu? O que vim fazer nesse mundo? 


Como falado no post anterior, desde que o mundo é mundo existe uma busca incansável em compreender e descobrir o propósito da vida. 

sentido da vida constitui um questionamento filosófico acerca do propósito e significado da existência humana, desde a antiguidade. Alguns pensadores acreditam que ela demarca então a "interpretação do relacionamento entre o ser humano e seu mundo".

Há uma quantidade inumerável de possíveis respostas para "o sentido da vida", frequentemente relacionadas ou com a religião ou com a filosofia. Opiniões sobre o sentido da vida podem por si próprias se distinguir de pessoa para pessoa, bem como também podem variar no decorrer da vida de cada ser humano. No entanto, de uma forma mais ampla, não existe consenso sobre tal.

O sentido da vida na filosofia antiga consiste principalmente da aquisição da felicidade.

Esta era comumente considerada a característica mais elevada e mais desejada. Neste contexto, as diferenças entre as escolas filosóficas resultam das diferentes concepções sobre a felicidade e como cada qual acreditava que ela pudesse ser atingida.

Aristóteles, filósofo da Grécia Antiga, não julgava a felicidade como uma condição estática, mas sim uma constante ativa da alma. A felicidade humana perfeita só poderia ser encontrada na contemplação da vida.

Para Epicuro, o sentido da vida jaz no desejo. Condições prévias de felicidade eram a superação do medo e da dor. Recomendava-se ainda a isolação da vida pública resguardando-se apenas a um pequeno círculo de amigos.

A Idade Média foi finalmente o tempo no qual o Cristianismo dominou na Europa, detendo o monopólio de todo o sentido oferecido àquele tempo. Na Baixa Idade Média, a ênfase do sentido transferiu-se do pessoal ao coletivo, na sucessão pessoal de Cristo e a união mística com Deus que já havia sido procurada. Assim, com a declaração da vida eterna, o significado da vida na visão da Idade Média estava na máxima e eterna comunhão com Deus.

Nas buscas filosóficas o sentido da vida trouxe consigo outros questionamentos e abriu algumas "portas" que não conseguiram suprir essa carência humana.

Afinal de contas, por que fomos criados? Qual é o grande propósito de nossa existência? Como cumprir o propósito existencial na prática? 

Agostinho disse a seguinte frase: "Tu (Deus) nos fizeste para Ti mesmo e nossos corações não encontrarão descanso até que estejam descansados em Ti".

Quando Deus criou Adão e Eva, todos os dias, o Senhor vinha até o jardim, na viração do dia, para conversar com ambos. Quando o homem e a mulher pecaram houve uma quebra nessa relação, a comunhão entre eles foi rompida. Porém, quando Jesus Cristo veio a esse mundo, sofreu, morreu e ressuscitou, Ele restabeleceu essa comunhão, Jesus nos religou ao Pai e hoje podemos ter contato direto com o Senhor.

 A criatura não pode viver sem o Seu Criador e querer que sua existência faça sentido. Existe um vazio em todos os seres humanos que só pode ser preenchido por Deus e é quando a vida passa a ter propósito real, vivo, significativo e eterno.

Outra questão que nos traz o sentido da vida é o relacionamento com Deus e com o próximo. 

Quando um doutor da lei interrogou Jesus, em Mateus 22:37-39, a respeito de qual é o grande mandamento, veja o que o Senhor respondeu:

"E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. 
Este é o primeiro e grande mandamento.
E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo".

Portanto, o propósito existencial está conectado com esses dois requisitos amar a Deus, mas não simplesmente amar a Deus, mas amá-lo com todo o teu coração, com tudo o que você tem. Amar a Deus mais do que você ama o seu filho, mais do que você ama seu esposo, mais do que você ama seu namorado, mais do que você ama seu trabalho e tantas outras coisas. Deus deve ter o primeiro lugar em sua vida.

E depois devemos amar o nosso próximo, mas não somente amar e sim amar como a nós mesmos o que nos leva a pensar duas vezes antes de machucar alguém porque não gostaríamos de sofrer o mesmo dano. E, ainda mais profundo, o nosso próximo não é somente as pessoas da nossa família, do nosso convívio e que gostamos porque assim fica fácil. O nosso próximo pode ser aquela pessoa que nos aborrece, nos faz sofrer, pode ser alguém que nos persegue no trabalho, pode ser aquele parente que você não suporta, aquela colega de trabalho invejosa  e tantas outras pessoas que não nos inspiram amor.

Não podemos ser felizes e encontrar o sentido da vida sem cumprir os propósitos para os quais Deus nos criou.

Agostinho também disse uma frase que gosto muito: "no amor do próximo o pobre é rico; sem amor do próximo o rico é pobre".

Nós nascemos para amar a Deus e amarmos o nosso semelhante e quando não fazemos isso nossa vida perde o sentido.

É por isso, que tantas pessoas buscam a felicidade na riqueza, mas terminam suas vidas com um vazio enorme no coração.

Vemos tantas pessoas buscando encontrarem o propósito da vida e a felicidade no dinheiro, nas drogas, na vida 

A felicidade está em um namoro sem respeito e sem amor, só pra mostrar para todos que você tem alguém? Não!!!! Com certeza Deus tem alguém melhor pra você, não se faça infeliz dessa maneira. 

A felicidade não está ancorada em promessas vazias nem em coisas ou pessoas. 

A partir do momento que você tem um encontro real, pessoal e verdadeiro com Jesus Cristo e Ele torna-se o teu Senhor você passa a ser feliz. Não existe felicidade sem Jesus, assim como a felicidade não está resumida a um namoro, um trabalho, uma realização pessoal ou no seu poder aquisitivo, se assim fosse, não teríamos tantos suicídios entre os jovens ricos; não teríamos tantas pessoas insatisfeitas com suas realizações sempre buscando mais e mais; não teríamos tantas pessoas solitárias mesmo estando rodeadas de gente; não teríamos tantas pessoas depressivas, com síndromes etc.

Portanto, o propósito da vida está em conhecer a Deus, amá-lo e ter comunhão com Ele e amar o meu próximo e as demais coisas, as demais questões da vida  nos são acrescentadas por Deus.

Experimente entregar sua vida, seus sonhos, suas dúvidas, seus medos, seus anseios,  nas mãos de Deus, mas entregar de verdade, que você viverá grandes experiências das quais nunca imaginou e sua vida terá propósito. 

Habite no esconderijo do Altíssimo, pois quem nele habita, à sombra do Onipotente descansa.

Que os propósitos de Deus em sua vida se cumpram, se tornem realidade!!!!
  


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